Como assim acabou? O episódio foi tão rápido, e tão afiado que eu não acreditei quando a piada final chegou e logo depois os créditos no fundo negro. Comédia quando cumpre o seu dever é assim: passa voando e deixa aquele gostinho de quero mais.
Spoilers Abaixo:
Aquilo que eu pensei no final da segunda temporada deu seu primeiro passo nesse episódio. Filhos. Mike e Molly finalmente decidiram conversar sobre o assunto, e em meia hora já tinham mandado ver várias vezes! Como eles mesmo falaram, pra que perder tempo se seus pais também não perderam, e foi graças a esse pensamento que eles vieram ao mundo.
A gente até para pra pensar que ter um filho não é nenhuma brincadeira. Mas aqui a gente está falando de um seriado, de comédia, onde o casal mora na casa dos pais da moça, e ninguém na família é totalmente normal. Não preciso falar mais nada né!
Não tenho reclamações a fazer essa semana. Tudo foi tão bom e colocado na medida certa que eu achei que faltou tempo para que a história pudesse continuar por mais pelo menos meia hora. Como tudo foi cronometrado, vamos aos acontecimentos.
Molly tentou ser amiga da galera, mas no final teve que escolher um time para jogar. Na conversa dela com Christina no carro, eu comecei a concordar com a ex-namorada, quando ela falava todas as más qualidades do Carl. Eu não gosto muito dele, como vocês já perceberam, mas não é que no final eu também entrei para o time dele? Quem ela pensa que é para falar mal (de verdade) do policial? É aquela velha história: só amigo pode falar mal de amigo. E pela primeira vez eu defendo o Carl e faria o mesmo que a Molly, botando essa mulherzinha para correr! Agora eu não sei qual vai ser o futuro do casal e da moça na série. Ainda acho que ela e eles voltam.
Enquanto o mais novo integrante tentava ser concebido, a família já pensava em nomes e apelidos. Nenhuma fala nesse episódio ficou solta. Tudo foi bem pensado e dito. Parabéns aos roteiristas dessa vez! O Vince que o diga!
Se na review anterior eu me perguntei sobre o que viria depois de uma camada de massa, posso dizer seguramente que dessa vez não queimou, nem foi massa, nem recheio, mas sim uma bela cobertura de chocolate pra finalizar esse bolo dos quatro episódios iniciais.
Mike & Molly é uma comédia estável, que não é a preferida de muitos, mas mesmo assim está lá em cima também com uma grande audiência. Assim, nesse jeito despretensioso de ser, ela vai nos fazendo rir toda semana com a história do maior casal da televisão. Que a cama deles aguente o tranco por um tempo!
Eu poderia fazer uma lista enorme das melhores piadas dessa vez, mas então eu vou citar somente algumas delas:
- Não há vampiros e monstros obesos (e negros);
- Mike cantando;
- Amuletos da sorte do casal:
- Mike: “Estou de bom humor porque Molly e eu estamos tentando fazer um filho”
Samuel: “Parabéns! Então você vai comer por 2 agora”
Carl: “Ele come por 2 desde que ele tinha 2”;
- Joyce (com uma taça de vinho nas mãos, é claro) falando do “prazer” em ter filhos;
- Mike pichado;
- Molly “Ele é meu amigo, padrinho do meu filho não concebido e se você vai continuar falando mal dele, que fale da calçada”.
Christina “Você está falando sério?”.
Molly “Yeah, vaza, minha filha!”.
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